Homens que vivem em Raqa são obrigados a usar vestes que remetam aos integrantes do Estado Islâmico
The New York Times
Homens que vivem em Raqa são obrigados a usar vestes que remetam aos integrantes do Estado Islâmico

Enquanto o brasileiro decide se vai de social ou com um estilo mais informal ao trabalho, os cidadãos de Raqa – cidade síria dominada pelo grupo extremista Estado Islâmico – não têm opção: devem seguir o dress code , ou traduzindo, o código de vestimenta ao qual são submetidos pelos terroristas.

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Acontece que todos os homens que vivem em Raqa são obrigados a usar turbantes, túnicas e demais vestes que remetam aos integrantes do Estado Islâmico . São vestes afegãs, que não mostram "partes íntimas" – o que para os homens islâmicos equivale à região entre o umbigo e o joelho.

De acordo com a publicação irlandesa The Journal , a ideia é que os integrantes do grupo terrorista fiquem cada vez mais camuflados em meio aos cidadãos sírios. Com vestes iguais, as ofensivas terão dificuldade em definir quem é membro do grupo e quem faz parte da população civil.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, qualquer um que não seguir as ordens será preso ou terá que pagar uma multa.

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A regra surge em um momento em que uma aliança árabe-curda de combatentes se aproxima de Raqa, apoiada pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, que lança ataques aéreos contra o grupo terrorista.

Líder do grupo 'se despediu' dos membros

Líder do Estado Islâmico 'se despediu' dos seus seguidores por meio de um discurso escrito
Reprodução/Facebook
Líder do Estado Islâmico 'se despediu' dos seus seguidores por meio de um discurso escrito

Na semana passada, o líder máximo do grupo extremista, Abu Bakr al-Bagdadi, 'se despediu' dos seus seguidores por meio de um discurso escrito . As informações foram divulgadas na última quarta-feira (1º) por Mohammed Ibrahim al-Bayati, chefe do Conselho de Segurança da província iraquiana de Ninawa, da qual Mossul é a capital.

A publicação foi distribuída entre colaboradores próximos a al-Baghdadi e entre os ímãs das mesquitas dos bairros do oeste de Mossul, que ainda estão em mãos dos jihadistas, explicou o militar à Agência Efe .

O líder jihadista teria instruído os membros do Estado Islâmico a fugirem para as zonas montanhosas do Iraque e da Síria, embora tenha ordenado que ataquem caso estejam cercados pelas forças iraquianas.

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