Em uma semana, essa já é a segunda saia-justa que Trump passa devido ao cargo de conselheiro de Segurança Nacional
CNN/Reprodução - 21.02.2016
Em uma semana, essa já é a segunda saia-justa que Trump passa devido ao cargo de conselheiro de Segurança Nacional

Na mesma semana em que Michael Flynn renunciou ao cargo de conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos , o mais importante posto referente à segurança do país, o presidente norte-americano, Donald Trump, passou por outra saia-justa.

Acontece que o vice-almirante Robert Harward, que foi convidado por Trump para assumir o cargo, negou o convite do republicano nesta sexta-feira (17).

De acordo com a imprensa local, a negociação entre o presidente e Harward travou porque o vice-almirante impôs como condição levar sua própria equipe e formar todas as pessoas. Harward teria feito oposição à manutenção da vice de Flynn, K.T. McFarland, no posto, comoo governo havia tinha prometido.

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Ex-oficial da Marinha, Harward, de 60 anos, serviu como vice-líder do comando central do Pentágono na gestão de James Mattis, de quem é amigo e aliado. O militar também guiou forças norte-americanas no Iraque e no Afeganistão por seis anos após o 11 de setembro.

Em comunicado, Harward explicou que rejeitou o cargo por "exigir 24 horas de trabalho, sete dias por semana". "Nesse momento, não posso assumir esse compromisso", disse.

Renúncia por mentiras

Michael Flynn renunciou ao cargo de conselheiro de Segurança Nacional após as autoridades e a imprensa descobrirem que ele mentiu sobre contatos que fizera com diplomatas russos antes das eleições presidenciais de novembro de 2016.

Em sua carta de demissão, cujo texto foi enviado pela Casa Branca, por e-mail, aos repórteres, Flynn disse que fez vários telefonemas para o embaixador russo durante o período de transição do ex-presidente Obama para o republicano.

Na carta, ele admitiu que deu "informações incompletas" ao vice-presidente Mike Pence sobre essas conversas. 

Flynn disse a Pence que não discutiu com autoridades russas as sanções dos Estados Unidos contra a Rússia, aprovadas pelo então presidente Obama nos dias que antecederam a posse do magnata. Essa garantia dada pelo ex-conselheiro de Segurança Nacional levou Pence a defender Flynn em várias entrevistas à televisão.

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Atualmente, quem está no comando da Segurança norte-americana é o general Joseph Keith Kellogg Jr, que assume o cargo como interino, enquanto Trump procura alguém que possa substituí-lo definitivamente.

* Com informações da Agência Ansa.

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