O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) prevê que haverá um aumento significativo de chuvas e secas extremas nos próximos 30 anos, alterando a rotina de diversas regiões do Brasil. Em várias cidades do Rio Grande do Sul, por exemplo, há uma previsão de aumento de até 60% no volume de temporais entre 2011 e 2040, segundo o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.
O nordeste gaúcho e o centro-sul de Santa Catarina serão os mais afetados, tendo uma variação de 40% a 60%. Outros locais do Rio Grande do Sul devem sofrer com aumento de tempestades que giram entre 20% e 40%.
Essas mudanças climáticas têm a ver com as ações e medidas adotadas – ou não – dos municípios em relação ao tema. De acordo com ICM (Índice de Capacidade Municipal), cerca de 3.290 cidades no Brasil possuem uma capacidade bem baixa de enfrentar a desastres climáticos. Os piores dados são de municípios do Centro-Oeste e Nordeste.
Já o Índice de Risco Qualitativo também pontua as chances de diferentes municípios sofrerem com inundações, deslizamentos e secas, atingindo grande parte do PAÍS.
Já o norte de Minas Gerais e o sul da Bahia passarão por uma queda no volume total de chuvas nas próximas três décadas. A previsão é que a diminuição de temporais chegue em até 60%.
Especialistas apontam que é preciso um plano por parte dos municípios para evitar danos para sociedade nos próximos anos. Inundações podem causar prejuízos em diversos setores, principalmente na economia, infraestrutura e saúde.
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