A Polícia Federal, o Ibama e juntamente com apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Fundação Nacional do Índio (Funai), interrompeu as atividades extração de madeira e garimpo ilegal na Terra Indígena Aripuanã, na região das aldeias Taquaral e Divisa, na região norte do Mato Grosso, resultando na prisão de um servidor da FUNAI e uma liderança indígena por suposto envolvimento nas atividades ilegais.
NA madrugada de hoje (22), os agentes interromperam as atividades de 15 caminhões carregados de madeira na Terra Indígena Aripuanã , além de três tratores e três motocicletas . Por ser uma área muito extensa de desmatamento, com estradas que vão de Aripuanã até Rondônia dentro da Terra Indígena, a polícia calcula que todos os dias saem dessa área de desmatamento pelo menos dez caminhões carregados de toras de alto valor comercial.
De acordo com informe da Polícia Federal , nos dias que antecederam esta ação, os policiais também atuaram nas áreas conhecidas por garimpo no leito do rio Roosevelt , onde foram inutilizadas seis balsas, um caminhão e três motos , como também na região do garimpo na Terra Indígena Aripuanã, no ponto do Tamari, foram inutilizados seis motores e uma maquina pá carregadeira . Na ação foram executadas buscas de outra operação, chamada de 'Ato Reflexo', que resultou na prisão de um servidor da Funai e de um cacique que supostamente recebiam 20% de todo ouro extraído da terra indígena. A Polícia Federal não divulgou a identidade dos suspeitos.
A operação 'Onipresente' ocorre cuntinuamente no norte do Estado de Mato Grosso e visa ampliar a atuação de repressão na atividade ilegal extração de madeira e garimpos clandestinos em terras indígenas. A polícia informa que a escolha das localidades fiscalizadas é feita através de monitoramento via satélite no sistema Planet , capaz de detectar desmatamentos em pontos de difícil acesso.
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