Na manhã deste sábado (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma romaria fluvial em celebração ao Círio de Nazaré, em Belém, no Pará , mas cometeu uma gafe nas redes sociais ao errar o nome da celebração, a qual a Arquidiocese de Belém afirma não tê-lo convidado.
No Instagram, Bolsonaro errou a grafia da festividade e acabou trocando o "c" pelo "s". Na legenda, o chefe do Executivo escreveu “Sírio de Nazaré”, junto com a data da celebração. O correto seria “Círio de Nazaré”.
Pouco tempo depois, a publicação foi deletada e repostada com o nome correto.
Essa não foi a única polêmica do dia. A Arquidiocese de Belém, responsável pela festividade, emitiu uma nota esclarecendo que não houve "nenhum convite" da parte da entidade religiosa, nem da Diretoria da Festa de Nazaré, a qualquer autoridade seja em nível municipal, estadual ou federal.
Bolsonaro estava a bordo do Garnier Sampaio, embarcação da Marinha que leva a imagem da Nossa Senhora de Nazaré durante a Romaria Fluvial, na manhã deste sábado.
A Arquidiocese afirma "reconhecer" ser responsabilidade da Marinha do Brasil o acesso à referida embarcação e completa que "não deseja e nem permite qualquer utilização de caráter político ou partidário das atividades do Círio".
Bolsonaro, que larga atrás na corrida presidencial, tenta consolidar o voto religioso.
Pelas redes sociais, a gafe na grafia já está sendo usado pelos opositores para criticá-lo.
Flávio Dino (PT-AM), ex-governador do Maranhão eleito senador pelo estado, por exemplo, chamou Bolsonaro de “falso religioso, que nada conhece da fé cristã”.
Sendo, ao todo, 13 procissões em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, a festa é considerada a maior entre os católicos do mundo. O Círio de Nazaré é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil e deve reunir cerca de 2,5 milhões de pessoas em Belém neste final de semana.
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