O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse neste sábado (1) que as Eleições de 2022 serão "seguras". A fala se deu em coletiva de imprensa para afastar o clima de insegurança nos eleitores.
Segundo Torres, 500 mil agentes de segurança, entre policiais civis, militares e federais estarão prontos para garantir a tranquilidade do pleito.
"No domingo nós vamos ter eleições seguras. A segurança nós vamos dar à população brasileira, para que o povo possa exercer o seu direito de votar, livre transitar nas ruas do nosso país. O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai coordenar por meio da Secretaria de Operações Integradas essa operação", disse Anderson Torres.
"A segurança pública não vai parar porque acabou a eleição. A lei continua a valer, crime continua sendo crime, e tudo que viole isso será reprimido e apurado. As polícias estaduais estão mais do que preparadas para atuar neste momento", completou.
Sobre a regra imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que baniu o porte de armas neste domingo (2), Torres afirmou que é dia de votação, não de guerra.
"O planejamento está pronto muito antes dessa proibição. Isso não altera em absolutamente nada o nosso planejamento e o nosso trabalho. Não tenho como fazer previsão de confronto. Na verdade, não estamos indo para uma guerra, estamos indo para eleição", argumentou.
A pasta contabiliza 34 prisões no país relacionadas a crimes eleitorais desde a segunda-feira. Amanhã, o ministério promete contabilizar todos os crimes relacionados às eleições, como propaganda irregular, boca de urna, compra de votos e outras práticas vedadas pela legislação eleitoral.
Ainda de acordo com o ministério, desde o início da campanha eleitoral, em agosto, R$ 3 milhões foram apreendidos em casos de suspeita de crime eleitoral. Desse total, R$ 1 milhão foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal nesta semana.
As forças de segurança apreenderam, nesta última semana de campanha, mais de R$ 396 mil em 20 operações distintas para coibir a compra de votos e demais crimes eleitorais pelo país. A maior parte na região Norte, que teve 14 intervenções.
Questionado sobre a estratégia para garantir a votação em áreas de milícia e tráfico de drogas, Anderson Torres afirmou que recebeu dos estados um mapeamento de áreas sensíveis, porém, ele afirmou que caberá aos estados garantir a votação em locais dominados por criminosos.
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