A 155º Pesquisa CNT de Opinião divulgada neste sábado (1º) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança com 44,2% das intenções de voto em cenário estimulado no primeiro turno contra 36,3% do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) estão tecnicamente empatados em 3º lugar:
- Lula: 44,2%
- Bolsonaro: 36,3%
- Ciro Gomes: 4,5%
- Simone Tebet 4,3%
- Outros 2,2%
- Banco/Nulo 4,2%
- Indecisos: 4,3%
No cenário espontâneo, o petista ainda lidera:
- Lula: 41,6%
- Bolsonaro: 35,3%
- Ciro Gomes: 3,1%
- Simone Tebet 3,1%
- Outros 0,8%
- Banco/Nulo 4,5%
- Indecisos: 11%
No último levantamento da CNT, Lula tinha 39,3% e Bolsonaro 31,6%, no cenário espontâneo. Já no cenário estimulado, Lula liderava com 43,4% e Bolsonaro tinha 34,8%. A pesquisa foi divulgada no dia 14 de setembro de 2022.
Para um eventual segundo turno, Lula aparece com vantagem de 9,2 pontos percentuais sobre Jair Bolsonaro, redução de um ponto percentual em relação ao último levantamento, realizado em setembro.
Veja os cenários para eventual 2º turno:
Lula x Bolsonaro
- Lula: 50,4%
- Bolsonaro 41,2%
- Banco/Nulo: 7,1%
- Indeciso: 1,3%
Ciro Gomes x Bolsonaro
- Jair Bolsonaro: 41%
- Ciro Gomes: 40,4%
- Branco/Nulo 16%
- Indeciso 2,6%
Lula x Simone Tebet
- Lula: 48,8%
- Simone Tebet: 31,4%
- Branco/Nulo: 17,4%
- Indeciso: 2,4%
Bolsonaro x Simone Tebet:
- Simone Tebet: 41,9%
- Jair Bolsonaro: 40,5%
- Branco/Nulo: 15,1%
- Indeciso: 2,5%
Lula x Ciro Gomes:
- Lula: 48,6%
- Ciro Gomes: 32,0%
- Branco/ Nulo 17,2%
- Indeciso: 2,2%
As definições de intenção de voto em Jair Bolsonaro ou Lula avançam positivamente, atingindo 92% para ambos os candidatos, o que dificulta a ocorrência de mudanças bruscas nos percentuais verificados.
O aumento da definição de votos e o baixo número de indecisos reforçam a cristalização dos percentuais dos dois principais colocados, dificultando mudanças significativas nesta reta final. Os resultados da pesquisa ainda podem, contudo, ser impactados por fatores não-mensuráveis, como o grau de abstenção no dia da eleição, a capacidade de cada postulante de engajar seus eleitores a comparecer às urnas e o grau de intensidade do voto útil", analisa Marcelo Souza, diretor do instituto MDA, que realiza a coleta dos dados.
A pesquisa afasta a tese do "voto envergonhado", que sustenta que alguns eleitores estariam escondendo o candidato de preferência.
Quando perguntados sobre "eventual medo ou restrição de falar abertamente em quem vai votar para presidente da República", 75,2% dos eleitores disseram "não, nunca", enquanto 9,5% afirmam "sim, sempre", e outros 14,4% disseram que "algumas vezes" têm alguma restrição. Outros 0,9% não souberam responder.
A pesquisa ouviu 2002 eleitores presencialmente entre 28 e 30 de setembro de 2022, dos quais 3% foram ouvidos no dia 28, 61% no dia 29 e 36% no dia 30. A margem de erro é de 2,2 p.p.