O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu nesta sexta-feira a última etapa de testes com ataques controlados aos sistemas das urnas eletrônicas , o chamado Teste Público de Segurança (TPS).
O balanço da Corte é de que nenhum plano conseguiu alterar votos ou mexer na totalização, e que as melhorias técnicas feitas a partir da etapa anterior foram bem sucedidas.
Desde que o teste começou, na última terça, os grupos de investigadores, entre os quais peritos da Polícia Federal, repetiram cinco planos para checar a segurança das urnas eletrônicas. Esses planos já haviam sido aplicados em novembro de 2021 e justamente por terem sido bem sucedidos foram repetidos nesta fase final.
No encerramento dessa análise, que faz parte do calendário eleitoral, o juiz auxiliar do TSE, Sandro Vieira, explicou como cada um desses planos fracassou em representar risco aos equipamentos e classificou o saldo da medida como "positivo".
“Nenhum dos planos de teste tanto em novembro quanto agora alcançaram o objetivo de alterar nenhum voto sequer ou mexer na totalização dos votos realizada pelo TSE”, afirmou Vieira a jornalistas.
De acordo com o juiz auxiliar, apesar de esta ser a última fase do teste público de segurança, os sistemas das urnas eletrônicas só se tornam definitivos na cerimônia de lacração, que ocorre entre um mês e vinte dias antes das eleições.
“Nós estamos colaborando com os investigadores e eles vão colaborando conosco indicando fontes de melhoria para segurança do sistema eleitoral. O balanço que eu faço é positivo porque os planos de ataque que foram bem-sucedidos lá em novembro tiveram melhorias implementadas pelo TSE que foram satisfatórias do ponto de vista e foram resolvidos os problemas encontrados pelos investigadores na primeira fase do TPS”, explicou.
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