O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (19) que não pretende ampliar a liberação do que diz respeito à educação no estado, porém nenhuma regressão no plano será aplicada por enquanto. "Nós vamos continuar no mesmo estágio, com as mesmas atividades abertas e os mesmos protocolos a serem respeitados", disse Covas.
A decisão foi motivada pelo aumento de 18% no número de internações para tratamento da Covid-19 na capital. Desde o início de novembro, os estudantes do ensino médio das escolas públicas e privadas estão autorizados a participarem integralmente das aulas presenciais na capital. Os alunos do ensino fundamental e infantil, porém, podem comparacer à escola para atividades extracurriculares e de reforço.
O prefeito atribui o aumento na ocupação de leitos de UTI para Covid-19 ao maior fluxo de jovens, redução de leitos dedicados ao tratamento da doença e aumento de pacientes de fora da cidade de São Paulo.
"É importante mencionarmos que a pandemia continua a existir e ser um desafio. Nós vamos continuar a priorizar a proteção da vida na cidade, mas não há espaço para nenhum discurso extremista. É preciso manter os cuidados, como também não há nenhum número que indique a necessidade de lockdown", defendeu Covas.
De acordo com o governo de São Paulo, existem 83 unidades educacionais da rede pública municipal abertas para atividades extracurriculares. Além disso, nove escolas de ensino médio seguem abertas na capital.