O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse, nesta sexta-feira (25), que vai realizar um Censo da Educação antes de decidir sobre a volta às aulas na cidade de São Paulo.
As aulas da rede municipal estão suspensas desde março deste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Até o momento, a prefeitura só liberou aulas presenciais , a partir de 7 de outubro, para alunos do Ensino Superior ou para atividades extracurriculares do ensino infantil, fundamental e médio.
Segundo o prefeito, o Censo não é como os inquéritos sorológicos, que são feitos por amostragem. Dessa vez, serão testados todos os professores e todos os alunos da rede municipal de educação.
“A ideia é definir e estabelecer dados que possam orientar a prefeitura, saber quem está imune e organizar o retorno às aulas da forma mais segura possível”, disse Covas.
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O Censo será feito por meio de testes sorológicos , que identificam a presença de anticorpos, ou seja, identificam casos passados de infecção pelo vírus.
“São testes sorológicos para poder verificar como está a prevalência do coronavírus em todos os alunos da rede municipal e nos profissionais da educação", disse o prefeito.
Ao todo, segundo ele, serão testadas 777 mil pessoas. Desse total, 675 mil são estudantes acima de quatro anos de idade e 102 mil são profissionais da área, entre professores e demais funcionários das escolas. A expectativa da prefeitura é de realizar todos esses testes entre 30 e 40 dias.
A prefeitura disse que ainda estuda ainda como irá fazer testes nas crianças menores de três anos.
A primeira fase desse censo terá início na próxima quinta-feira (1º) envolvendo 181 mil pessoas: 93 mil profissionais com até 60 anos de idade, 45 mil alunos do nono ano do Ensino Fundamental, 41 mil do terceiro ano do Fundamental e 2,4 mil do Ensino Médio.
Os resultados dessa primeira fase devem sair em meados de outubro.