Desde quando foi decretado o estado de calamidade pública por conta da pandemia
do novo coronavírus
(Sars-CoV-2), escolas públicas e particulares suspenderam suas atividades e continuam sem perspectiva de retomada das aulas em meio à escalada de mortes e casos confirmados da Covid-19
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Diante dessa incerteza quanto ao retorno do ensino presencial dos estudantes, pouca coisa está clara do que acontecerá daqui para frente. Com a retomada de atividades econômicas mais essenciais, no entanto, voltou ao debate a possibilidade de os alunos voltarem à sala de aula.
Essas discussões levam em consideração posicionamentos de órgãos como Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que criaram protocolos com recomendações de medidas de segurança e higiene que devem ser adotados para a volta das atividades nas escolas.
Entre as alternativas levantadas por esses órgãos estão planos para a retomada estão a adoção de um ensino híbrido, que envolve tanto o ensino presencial como o ensino a distância, além da disponibilização materiais como máscaras e estações de higiene com lavatórios, sabão e álcool em gel.
Como forma de evitar aglomerações, tanto instituições públicas quanto privadas planejam manter o ensino remoto mesmo após a autorização de retorno das aulas presenciais, prática conhecida como ensino híbrido.
A retomada também exigirá organização para manter o distanciamento social nas escolas. Entre as novas regras estão a distância entre os alunos de pelo menos um metro entre si, levando em consideração que o professor também deve seguir essa norma. Já atividades em grupo, por exemplo, e saída das salas de aula nos intervalos estão suspensos.
Como medida de precaução também devem ser feitos o controle de temperatura na entrada das escolas, o uso de tapetes com solução higienizadora para limpeza dos calçados e a limpeza frequente dos ambientes e de acessos, com atenção especial para maçanetas de portas, por exemplo.