Ministro da Educação, Abraham Weintraub
Agência Brasil
Ministro da Educação, Abraham Weintraub


O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a criticar as políticas de isolamento social e quarentena adotadas em alguns estados e municípios brasileiros para frear a disseminação do Covid-19.  As declarações foram feitas durante transmissão ao vivo com o deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF). 

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Na visão do ministro, as iniciativas foram tomadas de "forma desordenada" e não se levou em consideração as diferentes formas de evolução da pandemia nas regiões do País.

"Você pode falar o que você quiser, eu não aceito que você precise decretar uma quarentena tão violenta, levar todas as crianças de volta para casa ao mesmo tempo numa cidade como São Paulo, Guarulhos, Osasco. A pandemia não aconteceu simultaneamente. Você mandou para casa famílias e crianças antes do tempo, agora fica todo mundo", disse Weintraub.

Hoje conversei com o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Para quem não conseguiu acompanhar, vale a pena assistir....

Publicado por Julio Cesar Ribeiro em  Segunda-feira, 25 de maio de 2020


Questionado sobre o que poderia ser feito nas escolas, Weintraub reconheceu que não tem poder para obrigar a volta às aulas. Ele explicou que as instituições de ensino, municipais e estaduais, estão sob a tutela de prefeitos e governadores, respectivamente, enquanto reitores têm autonomia sobre as universidades.

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"Em alguns casos, onde não tem coronavírus na cidade... Metade das cidades do Brasil ou não tem ou tem um ou dois casos, de Covid-19. Reabre parcial, devagar, vai vendo, acompanhando. Eu estou à disposição para ajudar na volta à normalidade, mas preciso que os secretários tomem a iniciativa, não posso impor", completou.

Durante a conversa, o ministro ainda disse acreditar que o Brasil vai voltar ao normal no segundo semestre. Ele pediu que os estudantes "estudem e se preparem" para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)."Foi um período surreal, mas com certeza a economia vai estar forte no final do ano", concluiu.

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