O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou, na manhã desta terça-feira (14), que é a favor da presença da Polícia Militar nas universidade públicas do Brasil. "Autonomia universitária não é soberania", afirmou o ministro.
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"Entendo por que no passado foi criada essa soberania universitária. Mas hoje não tem necessidade de a polícia não poder entrar no campus", argumentou Weintraub , que substituiu o ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez na pasta da educação.
No mesmo evento, o ministro voltou a dizer que a aprovação da reforma da Previdência resultaria na recuperação da economia do país e poderia evitar que os recursos das universidades federais permaneçam contingenciados. Nos últimos dias, foi anunciado o contingenciamento de 3,4% do orçamento total da universidade federais.
“A partir de setembro elas [as universidades federais] teriam que cortar mesmo se não for descontingenciado. Então, a grita que está tendo é que em setembro pode faltar o recurso se não for descontingenciado. Daqui até lá, acho que vai ser aprovada a nova Previdência, a economia vai recuperar. Não ficamos parados, estamos buscando soluções e peço para as universidades buscarem também eficiência”, disse o ministro , em café da manhã com jornalistas.
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Questionado se o Ministério da Educação está livre de novo bloqueio de recursos, caso o governo federal anuncie mais cortes de gastos do orçamento, Abraham Weintraub disse que vai conversar sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Hoje vou falar com o Paulo Guedes, vou perguntar especificamente sobre isso e vou ter uma resposta”, disse. Diante da insistência sobre não ter a garantia de que a pasta estaria livre de novo contingenciamento , disse que “a única certeza na vida é a morte e os impostos”.