Ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Elmer Coelho Vicenzi, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta quinta-feira (2) algumas alterações no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Entre as mudanças, agora a alfabetização das crianças será avaliada por meio de amostra.
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Esse exame havia sido cancelado completamente pela gestão do antecessor de Weintraub no MEC , o ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez. No entanto, a repercussão negativa gerada pela decisão fez o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás, já que a alfabetização é considerada etapa crucial para o desenvolvimento escolar do aluno.
A mudança na prova, inclusive, levou à demissão do então presidente do Inep, Marcus Vinícius Rodrigues. O cargo ficou vago por cerca de 20 dias, até que Weintraub
nomeou o delegado Vicenzi da Polícia Federal para o posto.
Segundo o anúncio feito pelo ministro, os exames sobre alunos do 2º ano do fundamental – que não serão mais em sistema censitário, mas por amostras – serão realizados entre os dias 21 de outubro a 1º novembro e o resultado divulgado até dezembro 2020. Isso significa que nem todos os alunos serão avaliados, mas apenas uma parcela deles.
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Ainda entre as novidades anunciadas, há um ditado. Além disso, pela primeira vez será aplicada uma prova de ciências por amostragem. Por fim, questionários serão enviados para secretários de educação de Estados e Municípios, além da avaliação, também por amostragem, de professores da pré-escola e creches.
“A proposta é avaliar o desempenho das crianças e o sistema de ensino como um todo para corrigir o que não está funcionando e diminuir a taxa de abandono e insucesso escolar”, disse Weintraub, que afirma que a avaliação por amostragem não deve prejudicar o acompanhamento da série histórica. No ano passado, o então presidente Michel Temer decidiu incluir os alunos em alfabetização na avaliação do Saeb .
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Ao anunciar o novo sistema de avaliação, o ministro do MEC afirmou que serão avaliadas 7 milhões de crianças em todo o Brasil a um custo de R$ 500 milhões, conforme correção feita pelo Inep por meio de nota. Durante coletiva de imprensa, o valor anunciado foi de R$ 500 mil.