O professor Caucher Birkar, que foi escolhido como um dos homenageados no último Congresso Internacional de Matemática (ICM), ganhando uma medalha Fields – a mais importante premiação da matemática mundial, conhecida popularmente como o 'Nobel da Matemática' –, vai ganhar mais uma medalha para levar para casa. Isso porque o seu primeiro prêmio foi roubado .
O novo ' Nobel da Matemática' será entregue ao pesquisador iraniano em uma nova cerimônia de premiação, em horário, data e local a serem definidos.
Afinal, a medalha Fields original foi furtada do matemático na última quarta-feira (1º), durante o evento ocorrido pela primeira vez no Brasil – sediado no Riocentro, o maior centro de convenções do País, localizado no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro já identificou dois suspeitos de terem levado a medalha, que é toda feita de ouro, de 14 quilates, e vale cerca de R$ 16 mil.
Vencedores do 'Nobel da Matemática'
O furto aconteceu cerca de meia hora depois do prêmio ser entregue ao pesquisador, que é refugiado iraniano, vive na Inglaterra desde o ano 2000 e que pediu asilo político no país. Hoje, ele atua como professor pesquisador da Universidade de Cambridge
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Além dele, outros três estudiosos ganharam a honraria, que foi entregue logo no início do evento, aos quatro cientistas que se destacaram neste ramo de conhecimento nos últimos quatro anos. Essa entrega acontece tradicionalmente a cada quatro anos. Junto a Birkar, foram premiados o indiano Akshay Venkatesh, o italiano Alessio Figalli e o alemão Peter Scholze.
Venkatesh nasceu em 1981, cresceu na Austrália e atualmente é professor no Instituto de Estudos Avançados, na Universidade de Stanford e na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, onde fez o doutorado em 2002. Sua pesquisa é na área de teoria dos números e tópicos relacionados.
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Figalli, 34 anos, é professor na ETH em Zurich, na Suíça, e trabalha na área de cálculo de variações e equações diferenciais parciais. O quarto agraciado do ' Nobel ' é o mais novo da edição, o alemão Peter Scholze, de 30 anos, professor na Universidade de Bonn, na Alemanha, onde faz parte do grupo de trabalho de geometria algébrica aritmética.
* Com informações da Agência Brasil.