Unicamp também alcançou melhor resultado no indicador que calcula a qualidade média dos estudos feitos
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Unicamp também alcançou melhor resultado no indicador que calcula a qualidade média dos estudos feitos

Pela primeira vez na história dos QS University Rankings – importante indicador mundial de ensino – a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi nomeada a melhor instituição do País. Para tanto, a avaliação da campineira ultrapassou também pela primeira vez a da Universidade de São Paulo ( USP ).

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O resultado, apesar de positivo para a Unicamp chega ser negativo para o ensino brasileiro. Isso porque, o ranking de 2018, divulgado nesta terça-feira (17), avaliou que, no âmbito da América Latina, ambas as universidades brasileiras perderam a liderança, dando o primeiro lugar do pódio para a Pontifícia Universidade Católica do Chile. 

Esse ranking da América Latina foi feito pela empresa britânica Quacquarelli Symonds (QS). Segundo o diretor de pesquisa da QS, Ben Sowter, a USP foi ultrapassada nessa avaliação porque as pesquisas produzidas pela campineira "têm apresentado maior impacto nos últimos cinco anos".

"Além disso, ela também alcançou melhor resultado no indicador que calcula a qualidade média dos estudos feitos e teve mais avanços na proporção entre o número de alunos e docentes”, pontua.

Ambas as instituições tiraram notas consideradas ótimas nos itens “Reputação Acadêmica”, “Reputação entre Empregadores” e Citações por Artigo Acadêmico”.

Brasil domina o 'top '10'

Mesmo perdendo a liderança do ranking , o Brasil ainda domina a lista das dez melhores universidades da América Latina de acordo com a QS . Além disso, das 385 universidades que foram ranqueadas, 83 são nacionais.

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Entra as dez mais, além das duas já citadas, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que caiu do 5º para o 7º lugar, e a Universidade Estadual Paulista (UNESP), que subiu da 12º para a 10º posição, aparecem no ranking.

“Outras escolas de ensino superior do Brasil também ficaram mais próximas do top 10, como a Universidade Federal de Minas Gerais, que passou do 14ª para o 11ª lugar, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, da 15ª para a 13ª, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da 16ª para a 14ª posição”, destaca Sowter.

Prestígio importa menos que a proatividade

De acordo com o diretor de pesquisa da empresa, tanto a classificação latino-americana quanto as feitas em outras partes do mundo mostram uma tendência nas avaliações.

“A análise dos quatro rankings regionais que produzimos revelou que um grande número de países viu instituições que tradicionalmente ocupavam a primeira posição serem desbancadas", afirmou.

"O resultado visto no Brasil [entre a USP e a Unicamp] pode ser entendido como parte desse cenário, indicando que a proatividade é mais importante do que o prestígio”, completou Sowter.

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