A USP (Universidade de São Paulo) abrirá neste mês as inscrições para o processo de transferência 2017-2018 para os cursos de graduação da instituição. Ao todo, serão oferecidas 748 vagas em várias unidades. São 138 oportunidades na área de Biológicas, 438 na área de Exatas e 172 na área de Humanidades.
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O prazo de inscrição para a prova de pré-seleção para os cursos de graduação da USP vai de 31 de março a 12 de abril no site da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular). Ela consistirá de 80 questões, em forma de teste de múltipla escolha, cada uma com cinco alternativas. Os classificados nessa prova farão a segunda etapa nas unidades que oferecem os cursos escolhidos.
Entre os dias 21 e 27 de março, os candidatos poderão fazer solicitação para redução na taxa de inscrição, que é de R$ 170. No dia 31 de março, a Fuvest divulgará a lista dos requerentes que obtiveram o benefício. A instituição esclarecerá as dúvidas dos candidatos interessados na redução da taxa até as 14h de 27 de março por meio do e-mail [email protected].
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No dia 2 de maio, serão divulgados os locais da prova de pré-seleção, que será aplicada no dia 7 de maio. A lista de convocados para a segunda etapa do processo seletivo será divulgada no dia 19 de maio.
Plano de austeridade
A reitoria da universidade apresentou no início deste mês ao Conselho Universitário uma proposta de austeridade financeira para a instituição . A íntegra do plano não foi divulgada, mas um dos seus objetivos é a redução de gastos com a folha de pagamentos. Nos últimos três anos, foram abertos dois PDVs (Programas de Demissão Voluntária), que, ao todo, resultaram na dispensa de cerca de 3,5 mil servidores.
Em um vídeo divulgado no site da instituição, o reitor Marco Antonio Zago destacou os principais pontos levados para a apreciação do conselho. Ele enfatizou a necessidade de que o comprometimento do orçamento da USP com salários retorne para o patamar de 85%. Atualmente, essas despesas ultrapassam os 100% da receita, situação que contribuiu para o deficit de cerca de R$ 660 milhões apresentado em 2016. Outra medida proposta é a de reduzir investimentos e rever contratos.