Temos de criar uma democracia que funcione, fugindo do absurdo que temos hoje, onde nada beneficia a população e tudo é delinquência. Qualquer pessoa que adquira algum poder, por menor que seja, estará pronta a utilizá-lo em seu próprio proveito.
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Acabou a lógica de procurar tocar o Brasil para a frente naquele ambiente fechado do Congresso, com quase mil pessoas esbravejando, se engalfinhando e soltando perdigotos, num dos piores exemplos de ambiente de trabalho que se possa conceber, embora a insalubridade de alguns dos expedientes que por ali desfilam seja ainda mais daninha.
Se a situação já é desavergonhada nas jogadas para se manter no poder, a oposição não fica atrás, conforme Delfim Netto: “Para ser oposição é preciso uma fé religiosa que abomina toda a lógica, e ao fim, em desespero histérico, recusa a aritmética e a própria evidência empírica”.
Como na recente cena da refeição das senadoras baderneiras e sem higiene, na mesa do Senado Federal.
Delfim fala das oposições que não enxergam que as reformas Trabalhista e da Previdência são necessidades prementes para que a nação possa continuar a manter direitos. Segundo ele, quem é contra as mudanças é o grupo “fortemente constituído por funcionários públicos beneficiários de direitos ‘mal’ adquiridos em administrações que somaram a covardia ao laxismo”.
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O funcionalismo público de Brasília tem os maiores salários do país sem precisar se empenhar muito, porque não pode ser mandado embora, com todas as regalias que começam com a aposentadoria integral. Para eles, não precisa Reforma da Previdência.
Como imaginar que os parlamentares ainda tenham apartamentos funcionais e carro com motorista quando a capital federal mudou em 1960, e esses privilégios eram então atrativos para estimular o pessoal a ir do Rio para o Planalto Central.
É preciso uma nova Constituinte, feita por cidadãos eleitos de boa reputação, com a missão exclusiva de estabelecer os caminhos do nosso melhor destino.
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