Após a sede da Rede Globo ter sido submetida ao projeto de eficiência energética, chega a vez da filial da emissora em São Paulo. O processo, conhecido como "retrofit luminotécnico", possibilitou a economia de 4,25 GWh ao ano nas contas cariocas da empresa. Utilizando esse artifício, a economia pode chegar a 50%.
As ações no Rio incluíram os "Estúdios Globo", antigo Projac, convertidos a essa tecnologia econômica pela GreenYellow, empresa francesa especializada na transição energética. Embora bem menor, o processo na filial paulista segue os mesmos moldes.
“Trata-se de um contrato de cinco anos de duração, que possibilitará, além da redução no consumo de energia, a padronização do parque de iluminação do local. Outro ponto relevante do projeto é o fato de a execução da obra ter sido realizada sem atrapalhar o funcionamento do escritório e dos estúdios, com a implantação sendo realizada em horários noturnos”, explica Marcelo Xavier, diretor-presidente da GreenYellow no Brasil.
O projeto no Rio de Janeiro, que teve sua primeira parte entregue em abril de 2022, tem como objetivo diminuir o consumo de energia e padronizar o parque de iluminação do local. Foram substituídas 9.269 lâmpadas ou luminárias de tecnologias anteriores por unidades de LED, que podem ser até 80% mais econômicas que as demais.
“Como um desdobramento do que já começamos a fazer no Rio de Janeiro e vem dando resultados excelentes, essa iniciativa está 100% alinhada com as nossas estratégias ESG, que estão se fortalecendo cada vez mais e sendo aplicadas na utilização inteligente dos recursos”, afirma Thiago Lacerda de La Vega, gerente sênior de Operação e Missão Crítica da Globo.
Operando em 17 países e desde 2014 no Brasil, a empresa possui mais de mil projetos de eficiência energética implementados e 280 MWp de sistemas fotovoltaicos distribuídos em mais de 80 usinas. A empresa foi responsável pela troca de 27.925 lâmpadas e luminárias com tecnologias mais econômicas e modernas incluindo todas as suas ações no Brasil.