Figueira emblemática: Reserva Salto Morato
Divulgação/Fundação Boticário
Figueira emblemática: Reserva Salto Morato


No mês dedicado ao voluntariado , destacam-se duas iniciativas relevantes: os Defensores do Cerrado e a atuação na Reserva Natural do Salto Morato, situada no trecho da Mata Atlântica restante no litoral norte do Paraná.

Reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade, os 2.253 hectares preservados que abrigam espécies que só são encontradas nessa região. A área inclui uma cachoeira com quase 100 metros de altura, que empresta seu nome à Reserva, e uma figueira centenária, formando uma ponte natural sobre o rio do Engenho.

"Muitos voluntários ingressam no programa durante cursos relacionados à área ambiental, como Biologia, Ecologia e Engenharia Florestal. A experiência na Reserva Natural Salto Morato frequentemente orienta a formação acadêmica desses estudantes" – explica André Zecchin, gerente da Reserva Natural Salto Morato.


Um exemplo desse perfil, que integra voluntariado e desenvolvimento profissional, é o de Ingrid Neumann, estudante do sexto semestre do curso de Ciências Biológicas na Universidade Federal do Paraná. No primeiro semestre de 2023, ela contribuiu na Salto Morato, concentrando-se no monitoramento da dispersão de sementes da palmeira juçara.

"O impulso para o voluntariado, especialmente no Salto Morato, foi adquirir experiência na minha área antes de concluir a graduação e contribuir para a conservação, visando uma natureza preservada no futuro", afirma Ingrid. "No coração da Mata Atlântica, a Reserva Natural Salto Morato é um local muito bem conservado, com ótima infraestrutura e pessoas verdadeiramente comprometidas com o planeta", destaca.

Defensores do Cerrado

No Cerrado, o segundo maior bioma do país, a Fundação Grupo Boticário também mantém uma reserva, a Serra do Tombador, desde 2009 e fomenta a campanha "Defensores do Cerrado", já que esse tipo de vegetação é bastante suscetível aos incêndios tanto os naturais como os provocados pela ação humana. Essa iniciativa busca sensibilizar a sociedade e valorizar a atuação das brigadas voluntárias, responsáveis por atuar diretamente na prevenção e combate aos incêndios na região.

“Os brigadistas são peças fundamentais nesse manejo. Os incêndios causam danos significativos ao meio ambiente, ao patrimônio, à saúde e, por conseguinte, à sociedade. É uma ferramenta estratégica para o Manejo Integrado do Fogo (MIF), contribuindo positivamente para evitar incêndios e proteger a biodiversidade”, assegura Zecchin.

Além da prevenção e do controle do manejo, os brigadistas geralmente são os que conseguem detectar e chegar mais rápido aos locais atingidos, principalmente daqueles mais afastados dos centros urbanos e de difícil acesso. Esses voluntários recebem treinamento conjunto dos órgãos ambientais ICMBio, PrevFogo e Ibama.

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