Jardim do Margs após enchentes em Porto Alegre
Crédito: Camila Diesel/Sedac/Governo do estado do Rio Grande do Sul/Divulgação
Jardim do Margs após enchentes em Porto Alegre

Um grupo composto por prefeitos e lideranças políticas de cidades do  Rio Grande do Sul tem se mobilizado em favor do adiamento das eleições que estão previstas para ocorrer em outubro deste ano no estado.

No entanto, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Alexandre de Moraes descartou essa possibilidade no momento atual, destacando os esforços em curso para a normalização da situação.

"Estamos em maio, e todas as providências estão sendo tomadas no âmbito do governo do estado do Rio Grande do Sul e do governo federal, para que, se não houver o retorno total do que era antes dessa devastação pela inundação, haja a normalidade, o retorno do mínimo normal da rotina", afirmou o ministro recentemente.

Apesar disso, prefeitos e líderes partidários do estado estão em contato com secretários do governo estadual, deputados e senadores na tentativa de convencer ministros do TSE sobre a necessidade do adiamento.

Segundo apurou o Portal iG , o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) também foi acionado para participar dessas negociações.

A preocupação central dos prefeitos que buscam a reeleição está relacionada aos impactos das recentes inundações no Rio Grande do Sul nas eleições.

Muitos temem que seus adversários políticos se beneficiem ao abordar o tema das tragédias climáticas , apontando possíveis falhas na administração pública.

Apesar do movimento e das conversas em curso, o governador Eduardo Leite ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto e não procurou nenhum ministro do TSE para dialogar.

Deputados e secretários estaduais prometeram analisar a situação e buscar um possível adiamento, considerando a necessidade de articular essa questão com Cármen Lúcia, futura presidente do TSE , que é vista como mais flexível em comparação com Moraes.

Os deputados envolvidos nesse movimento expressam a preocupação de que suas ações não sejam percebidas como meramente políticas, o que poderia levar os ministros do TSE a rejeitarem seus argumentos.

Vale ressaltar que o Rio Grande do Sul enfrenta problemas desde o dia 29 de abril devido às tempestades,  afetando mais de 2,3 milhões de gaúchos em 469 cidades.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia?  Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!