Ediane Maria (PSOL) na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP)
Rodrigo Romeo/Alesp
Ediane Maria (PSOL) na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP)

A deputada Ediane Maria (PSOL) foi alvo de racismo na tarde desta terça-feira (7) quando saía de seu gabinete na  Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Segundo a polícia, o homem foi preso ainda no Palácio Nove de Julho.

Segundo a deputada, ela deixava o gabinete quando ouviu um homem chamando seu cabelo de “horrível” e dizendo que era uma “vergonha uma deputada ter esse cabelo”. Quando ela tentava filmar o crime, o suspeito se escondeu em um gabinete.


A parlamentar denunciou o caso no plenário e se emocionou ao relatar o racismo. O presidente da Alesp, André do Prado (PL), logo determinou a apuração do crime e deve abrir um procedimento interno contra o suspeito.

Esse é o segundo caso de racismo registrado na Alesp neste ano. No começo da legislatura, a deputada Thainara Faria (PT) foi impedida de acessar o plenário após esquecer o broxe dos parlamentares e foi impedida de assinar a lista de presença. Na época, a servidora responsável não a reconheceu como deputada.
No último mês, a Assembleia lançou uma cartilha contra o preconceito na Casa. A publicação foi divulgada após os casos de racismo e assédio registrado na Alesp nos últimos anos.

O iG tenta contato com a deputada Ediane Maria para saber detalhes do caso. Assim que respondido, a reportagem será atualizada.

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