O ex-presidente Jair Bolsonaro
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O ex-presidente Jair Bolsonaro


Lideranças estaduais do PL passaram a cobrar internamente Valdemar Costa Neto, presidente da sigla. Há muita insatisfação com os problemas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e pela falta de transparência sobre diversos assuntos. Diretórios dos estados estão preocupados com os escândalos do capitão da reserva por conta das eleições 2024.

Atualmente, o Partido Liberal diminuiu o ritmo das discussões para formar bases nos municípios visando à corrida eleitoral do ano que vem. O entendimento é que, enquanto as denúncias das joias sauditas, a falsificação de cartão de vacinação e o uso de dinheiro vivo para pagamento de despesas da família Bolsonaro não forem esclarecidas, não será possível falar de eleições municipais.

A conclusão foi feita pela maioria dos diretórios estaduais porque o plano inicial era usar a imagem do ex-presidente para formar suas bases. Mas há muita preocupação em apostar no antigo mandatário do país com as sucessivas denúncias que estão aparecendo contra ele.

Diretores estaduais passaram a exigir um novo plano para o núcleo nacional, só que ainda não obtiveram uma resposta definitiva. A solicitação temporária é de que todos sejam pacientes e agitem seus grupos com emendas que serão enviadas aos municípios.

Só que diretórios nordestinos já articulam uma aproximação com o governo federal. Bolsonaro não possui grande popularidade na região em comparação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com os escândalos recentes, a percepção é que a imagem do antigo governante piorou.

Já no Sul e Centro-Oeste há uma preocupação menor. Diretórios dessas duas regiões pretendem aguardar mais um pouco a movimentação da Polícia Federal em relação às investigações.

Por outro lado, os líderes do PL avisaram que não ficaram de “mãos amarradas” por muito tempo. A ideia é que até agosto o partido tenha um plano definitivo para poder formar seus grupos que concorrerão aos cargos municipais.

PL quer ter 1 mil prefeituras

Após a derrota de Bolsonaro, o PL decidiu se colocar como o principal partido de oposição e usar o nome do ex-presidente para conquistar mil prefeituras.

Só que o plano precisou atrasar, porque o capitão da reserva ficou três meses nos Estados Unidos. Ao retornar para o Brasil, passou a enfrentar uma série de denúncias, como as joias sauditas e também uma possível fraude na carteira de vacinação da Covid-19.


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