O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) está irritado com novas cobranças de aliados. O capitão da reserva tem buscado ficar isolado com a sua família nos Estados Unidos, mas companheiros políticos seguem pedindo a ele que participe mais ativamente da discussão sobre os rumos do Brasil. Só que o antigo governante do país quer apenas descansar.
Após perder a eleição presidencial para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro entrou em uma fase deprimida e decidiu se isolar, recebendo poucos aliados para conversar em sua casa. Ele avisou para todos que deixaria o Brasil no fim do ano passado e ficaria um período nos Estados Unidos.
A explicação dada por ele era a necessidade de descansar, não se preocupando com nenhuma questão política. Porém, aliados passaram a cobrá-lo maior participação no debate público, porque muitos bolsonaristas montaram acampamentos em frente a quartéis do Exército.
“Presidente, o silêncio só vai piorar a situação. Se o senhor quer descanso, peça que todos saíam da frente dos quartéis e seja claro que vai tirar um tempo para descansar. Assim todos se mobilizam quando o senhor retornar. Agora ficar em silêncio, e depois sair do Brasil, só irritará a militância”, alertou um aliado em um grupo de aplicativo em que Bolsonaro faz parte.
Os conselhos não surtiram efeito e o ex-presidente apenas fez uma live no fim do ano passado, no mesmo dia em que embarcou para os Estados Unidos. Claro que isso irritou muitos militantes e até mesmo aliados políticos, que já trabalham nos bastidores para criar um novo líder de oposição.
Bolsonaro se irrita com novas cobranças
Porém, aliados fiéis seguem lutando para manter o status de Bolsonaro na oposição. Eles solicitaram ao ex-presidente que volte a fazer as lives semanais para dialogar com seus eleitores.
A ideia é que o antigo governante do Brasil não suma do debate público e siga em evidência. Só que Bolsonaro bateu o pé e deixou claro que só retornará a falar sobre política quando estiver totalmente descansado.
Inclusive, ele chamou a atenção dos filhos. A ordem é que eles defendam o seu legado e impeça que a militância e aliados sigam o incomodando.
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