Jackson Johnson é um menino norte-americano de 11 anos que resolveu raspar a cabeça. Mas ele não fez isso para emular um jogador de futebol ou um ídolo do punk rock. Jackson passou a máquina zero para apoiar o seu avô, que luta contra um câncer. O problema é que os seus colegas da escola, no estado de Iowa, não sabiam da história e começaram a fazer brincadeiras negativas contra o menino, sem nenhuma piedade. Bullying, tipicamente cruel.
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Esperto, o garoto fez a coisa certa e dividiu o problema com seus pais, que informaram o que estava acontecendo à escola. Foi então que o diretor da instituição, Tim Hadley, teve a ideia de reunir seus alunos para ensinar uma grande lição
. Primeiro, ele falou sobre o câncer e como ele afeta a vida de todos ao redor das vítimas da doença. Pouco depois, o diretor, então, pediu a Jackson que raspasse sua cabeça em sinal de solidariedade ao garoto e à sua família.
Tudo foi registrado em um vídeo, que viralizou com força nas redes sociais ao longo dos últimos dias e inspirou atitudes semelhantes – na própria escola de Jackson e ao redor do planeta.
Essa não é a primeira vez que um profissional da educação faz algo extremo para combater o bullying. Em 2014, o jornal britânico “The Guardian” contou a história do professor iraniano Ali Mahammadian Mahammadian, que também raspou a cabeça depois de ver um de seus alunos sofrer provocações parecidas. À época, o mestre foi alçado à condição de herói nacional, recebendo elogios até mesmo do presidente do seu país.
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Lição dada, lição aprendida.