Quinta da Pimenteira, em Lisboa. Um almoço-comício do Partido CHEGA
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Quinta da Pimenteira, em Lisboa. Um almoço-comício do Partido CHEGA

Aconteceu na Quinta da Pimenteira, em Lisboa, um almoço-comício do partido CHEGA com a presença de André Ventura, presidente da sigla, e de Santiago Abascal, presidente do VOX, da Espanha, no último domingo (9), para amigos, simpatizantes, militantes e dirigentes de ambos as legendas.

O VOX, para quem não sabe, é um partido político espanhol de direita. Foi fundado em 17 de dezembro de 2013 por antigos militantes do Partido Popular da Espanha.

Santiago Abascal Conde é um político espanhol, presidente do VOX desde 2014 e da Fundação Disenso desde 2019. É formado em Sociologia.

Desde a criação da Carta de Madrid e a consolidação da Aliança entre o VOX, de Santiago Abascal, e o CHEGA, de André Ventura, os partidos têm desenvolvido projetos conjuntos com o ideal de uma direita Ibérica forte.

Ambos os líderes que estiveram neste almoço-comício continuam cada vez mais aliançados contra o socialismo na região.

As legislativas acontecem já em 30 de janeiro e, segundo André Ventura — e com ele todas as pessoas de bem em Portugal —, "é necessário para que o nosso país ainda não afunde mais, correr do António Costa, do Partido Socialista, o mais depressa possível".

As estatísticas ardilosamente manipuladas apontam o CHEGA como sendo a quarta força em Portugal.

O país tem de ir às urnas, dizer e provar que as estatísticas foram manipuladas. E o CHEGA, num esforço paulatino e anti-sistema, e com a ajuda de todas as portuguesas e de todos os portugueses, vai provar sua força.

É também nesse âmbito, tanto em Portugal quanto na Espanha — e até mesmo em nível global —, que a direita no seu todo tem vindo a desenvolver uma resistência global à ameaça mundial que é o marxismo cultural e o socialismo em geral.

André Ventura, presidente do CHEGA, e  Santiago Abascal, do VOX, da Espanha, no almoço na Quinta da Pimenteira, em Lisboa.
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André Ventura, presidente do CHEGA, e Santiago Abascal, do VOX, da Espanha, no almoço na Quinta da Pimenteira, em Lisboa.

Daí também teve lugar a adesão do CHEGA à Carta de Madrid, promovida pelo VOX contra o chamado Fórum de S. Paulo.

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Segundo o Presidente do Chega em entrevista prévia, "o motor do comunismo, agora já sob a pele do neo-comunismo, de um ponto de vista estratégico e de financiamento, desde a queda do muro de Berlim, que deixou de se centrar na antiga União Soviética para se localizar na América Central e do Sul, com o apoio de Cuba, da Venezuela e do Brasil do tempo do PT".

Segundo André Ventura, "esse motor começou por se centrar no Brasil, em 1990. Promovido pelo PT sob a forma de uma organização denominada Fórum de S. Paulo, esse motor surge a partir de um seminário internacional promovido pelo Partido dos Trabalhadores e reunindo partidos políticos e organizações de Esquerda, claramente uma forma de substituir a extinta URSS na promoção, financiamento e expansão do marxismo no mundo, começando pela América Central e do Sul…".

Prevendo a vitória de Bolsonaro, o polo central desta organização muda o essencial da sua atividade para Puebla, no México, agora sob o nome de Grupo de Puebla, e assente numa base mais difusa, mas não menos agressiva, de um fórum político e acadêmico composto por representantes políticos da Esquerda no Mundo, com o principal objetivo de "articular ideias, modelos produtivos, programas de desenvolvimento e políticas de Estado progressistas".

Tudo isso financiado pelas estatais brasileiras, a começar pela Petrobras, e pelas estatais venezuelanas. Bem como começa a se saber agora, pelos bilhões gerados pelo narcotráfico.

A atividade do Fórum de S.Paulo extravasou há muito da esfera da América Latina para a Europa, começando por Espanha e Portugal.

A Carta de Madrid é uma resposta global a este ataque do Grupo de Puebla, igualmente sob a forma de um fórum político e acadêmico, reunindo representantes políticos da direita no mundo, com particular relevo para a América Latina, Espanha e Portugal.

Diz André Ventura que "nosso papel como signatários dessa Carta é o de estender os seus princípios e atuação ao mundo lusófono, aumentando largamente o âmbito desse movimento de defesa e de contra-ataque à expansão do neo-marxismo".

Entretanto, assim como também vai acontecendo em Portugal, com o CHEGA de André Ventura, o mesmo está a acontecer com o VOX, na Espanha.
"…vejo coisas que realmente gosto no VOX. O que eu mais gosto é o ódio furioso dos meios de comunicação que são controlados pelo sistema corrupto espanhol. E parece-me que não sou o único que pensa assim. Cada vez que um jornalista chama o VOX de partido de 'extrema direita', ganha mais um eleitor…", disse Cristopher Fleming in Novissimis Diebus.

Uma fotocópia do que também hoje em dia acontece com o CHEGA.
Finalizo dizendo-lhe, prezado leitor, que a coligação política entre o CHEGA e o VOX está de boa saúde e para durar.

Davide Pereira.
Finlândia.

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