Após a abertura de inquéritos contra dezenas de políticos envolvidos no escândalo do Propinobrecht, a proposta que acaba com o foro privilegiado volta à discussão na quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Um detalhe: o presidente e o vice do colegiado – Edison Lobão (PMDB-MA) e Antônio Anastasia (PSDB-MG) – estão entre os investigados da segunda lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e resistem ao projeto de autoria do líder do PV, Alvaro Dias (PR). A patota se une pela blindagem judicial.

 “Quanto tempo levará para serem julgadas as autoridades com foro privilegiado envolvidas em escândalos de corrupção?”, questiona o senador Alvaro Dias.

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O parecer do relator Randolfe Rodrigues (REDE-AP), pelo fim do foro, aponta que atualmente o País contabiliza 34 mil autoridades com algum privilégio de foro.

Se o projeto vingar na tramitação e for sancionado algum dia pelo(a) presidente da República, autoridades públicas terão processos judiciais iniciados na primeira instância e poderão ir para a cadeia em caso de condenação na segunda instância.

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