A executiva do Partido dos Trabalhadores ganhou R$ 67 milhões oriundos do contrato bilionário da Odebrecht com a Marinha para construir a base do submarino de propulsão nuclear no Rio de Janeiro.

Os relatos detalhados estão nas delações de Benedicto Barbosa, Fábio Gandolfo, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Marcelo Odebrecht e Marcos Grillo.

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Agência Brasil
Segundo delatores, dinheiro teria sido exigido pelo então tesoureiro do PT, Vaccari Neto

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Foi Benedicto Barbosa quem descreveu detalhes, sobre a parceria firmada com a francesa DCNS e abençoada pelo Governo Lula da Silva – as propinas foram pagas nos Governos Lula e Dilma Rousseff.

Entre 2012 e 2014, segundo Odebrecht, o PT levou R$ 17 milhões. O dinheiro foi exigido pelo então tesoureiro Vaccari Neto, para ajudar em eleições de aliados.

Após reclamar do atraso nos repasses para a obra com os ministros Mantega e Palocci, já no Governo Dilma, Odebrecht foi atendido e pagou mais R$ 50 milhões ao PT.

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Mas a propina do contrato é muito maior, segundo delatores. Foram 40 milhões de euros (R$ 140 milhões) para um contato chamado José Amaro Ramos, que não se sabe ainda a quem representava; e 1,5 milhão de euros e mais R$ 500 mil para o então presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro – que chegou a ser preso ano passado.

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