Mesmo que o Tribunal Superior Eleitoral casse a chapa Dilma-Temer e alije do cargo o atual presidente da República, Michel Temer terá uma oportunidade de permanecer no Poder pela eleição indireta no Congresso Nacional.
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Como Temer tem uma ampla base governista, ele aniquila as chances de qualquer adversário e pode ser reconduzido pelas mãos dos aliados.
Isso explica a prioridade do presidente em manter a coalizão com frente suprpartidária no controle de ministérios.
Neste caso, caberá ao presidente do Congresso, o aliado Eunício Oliveira (PMDB-CE), convocar a eleição indireta.
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Mas Temer está com um enorme problema. Pelo menos cinco ministros aparecerão denunciados ao STF na segunda lista que o procurador-geral Rodrigo Janot com base nas delações de executivos da Odebrecht. Temer prometeu afastar denunciados, e precisa manter a base.