O preferido do presidente da República, Michel Temer, para o Ministério da Justiça é o vice-procurador geral da República José Bonifácio Borges de Andrada.
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Mas a bancada do PMDB na Câmara aliada a deputados de outros partidos pressiona Temer para indicar o advogado e deputado Osmar Serraglio (PR) – este, aliás, amigo próximo do presidente e seu ex-aluno.
Temer tem cautela. Faz contas e equação: como não desagradar parte da base da qual depende a governabilidade caso nomeie o advogado do MP.
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Pesa a favor de Bonifácio o cenário judicial-policial: com um representante do MP no MJ, o presidente sinaliza que pretende fortalecer a Operação Lava Jato.
Bonifácio é outro nome tucano para a pasta. Ele foi advogado-geral da União em parte do Governo Fernando Henrique Cardoso, e advogado-geral do Governo de Minas na gestão de Aécio Neves.
Um terceiro nome surgiu na lista de cotados do presidente Temer ontem. Trata-se de uma mulher, cujo nome ainda é mantido em sigilo.
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Cofrinho
O principal motivo para recusar ser ministro da Justiça, segundo amigos próximos, foi o grande número de contratos milionários em seu escritório, os quais dependem da defesa do próprio Carlos Velloso.