Uma projeção feita por meteorologistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos indica que há 75% de chance de que 2020 seja o ano mais quente já registrado . O recorde atual é de 2016, ano que teve os primeiros meses com temperaturas incomuns em razão da intensidade dos fenômenos El Niño.
Se não terminar como o ano mais quente, 2020 deve ficar pelo menos entre os cinco anos com registros mais altos. Segundo a projeção da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, a chance de concretização desse cenário é de 99,9%.
Outros estudos indicam números um pouco menores a respeito do assunto. O Instituo Goddard para Estudos Espaciais da Nasa indica que a possibilidade de que 2020 seja o ano mais quente em registro é de 60%. Já o Met Office atribuí 50% aobre a mesma projeção.
Esquentando
Altas temperaturas chamam atenção dos cientistas desde o início do ano. Em fevereiro, por exemplo, na base do Serviço Meteorológico da Argentina (SMN) no Antártida registrou temperatura de 18.3°C, número mais alto já captado pelos medidores instalados no continente. Ante disso, 2020 já havia tido o mês de janeiro mais quente desde o início dos registros.
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Atrás apenas de 2016, o ano de 2019 foi o segundo mais quente da história, de acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia. A segunda década do século XXI foi a mais quente desde o início dos registros.
Os dados divulgados em janeiro pela Copernicus Climate Change Service mostram que as temperaturas mundiais em 2019 ficaram abaixo das de 2016. Já em um recorte por continente, 2019 foi o ano mais quente na Europa desde o início do registro de dados.