O desmatamento de florestas na Amazônia
aumentou 104% no mês de novembro, mostram dados do Inpe (Instituto de Pesquisa Espaciais). Comparado com 2018, 2019 registrou aumento de 84% no período de janeiro a dezembro.
A informações são do Deter (sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real) e ajudam o Ibama a combater a destruição das florestas, mas não serve especificamente medir desmates. Os dados são usados, por exemplo, para apontar tendências de retração ou expansão da derrubada de mata.
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O Deter já indicava desde o ano passado que o desmatamento estava aumento, mas por não ser muito preciso, o governo do presidente Jair Bolsonaro questionou os resultados, o que resultou também na demissão de Ricardo Galvão, ex-direitor do Inpe.
No início de novembro, no entanto, um relatório da Amazônia feito pelo Prodes mostrou aumento de 29,5% em relação ao ano anterior. As informações correspondem ao período de agosto a julho do ano seguinte.
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A última informação do Prodes é a maior desde 1998 e a taxa de desmate bateu o recorde da última da última década.