Ministro da Defesa falando ao microfone
Renato Sette Camara/Empresa Olímpica Municipal
Ministro afirmou que é difícil prever quanto óleo ainda pode chegar

O ministro da Defesa , general Fernando Azevedo e Silva , disse nesta segunda-feira (4) que ainda não é possível saber a quantidade de petróleo derramado no litoral do Nordeste brasileiro. A informação foi dada depois de ser questionado sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Record , que foi ao ar no domingo (3).

"O que chegou às praias é uma pequena parte do que foi derramado", afirmou Bolsonaro no domingo sem explicar a origem dessa informação. "O pior está por vir, uma catástrofe muito maior que, ao que tudo parece, foi criminosa", acresentou o presidente.

"É difícil porque ele fica a meia água, é imperceptível. Nós não sabemos a quantidade derramada, o que está por vir ainda. Avançamos na investigação. Nós vamos ver aqui", disse o ministro da Defesa.

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O general fez à imprensa uma breve apresentação dos esforços do governo federal para descobrir os responsáveis e limpar as manchas. Depois saiu, respondendo apenas uma pergunta.

Mais cedo, Bolsonaro foi ao ministério, onde lhe foram apresentadas informações sobre o vazamento de petróleo que atingiu praias de todos os noves estados nordestinos.

O último ponto a ser atingido foi o arquipélago de Abrolhos, próximo ao sul da Bahia. Segundo o ministro da Defesa, a região já foi limpa. "Hoje em Abrolhos não tem óleo", disse o general.

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O almirante de esquadra Leonardo Puntel, comandante de Operações Navais, também disse que não é possível saber quanto petróleo foi derramado.

"O que nós estamos vendo nesta fase? Um arrefecimento do óleo chegando às praias. As correntes marítimas tomam rumos diferenciados. Muito óleo que foi lançado ao mar pode ter pegado o rumo das correntes da Guiana e se dirigido ao Caribe. Talvez até a maior quantidade. A gente não sabe dizer, mas é uma possibilidade Dizer quanto de óleo ainda tem, é muito difícil falar. Até porque há um arrefecimento efetivo dessa quantidade. Nós temos que estar atentos, vigilantes o tempo todo", disse Puntel.

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