Floresta queimando
José Cruz/Agência Brasil
Ações de queimadas criminosas ficaram conhecidas como "Dia do Fogo"

A Polícia Federal investiga pelo menos três grupos de mensagens nos quais criminosos organizaram ações que fizeram parte do que foi chamado de "Dia do Fogo". As ações foram feitas nos dias 10 e 11 de agosto e aumentaram em 300% os focos de incêndio nos municípios de Altamira e Novo Progresso, sudoeste do Pará.

Nos grupos de mensagens, a suspeita é que fazendeiros, empresários e produtores rurais teriam combinado a realização de queimadas em áreas de unidades de conservação. Alguns, deles, inclusive, teriam colaborado com dinheiro para compra de óleo diesel e gasolina e outros teriam participado da execução dos crimes.

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Um desses grupos de mensagens é chamado "Sertão", mesmo nome da loja de produtos agropecuários de Ricardo de Nadai, que foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela PF na operação “Pacto de Fogo” nesta terça-feira (22). 

Os outros dois são "Dia D" e "Dia 10". Neles, além de empresários, fazendeiros e produtores rurais de Novo Progresso, as investigações apontam que autoridades estariam entre os integrantes, com gente inclusive da Polícia Civil. As investigações começaram logo após a assinatura de um despacho pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em 25 de agosto.

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