A NASA identificou um planeta misterioso que está enviando sinais enigmáticos. Chamado de TOI-1846 b, o exoplaneta, conhecido como uma “Super Terra”, está localizado a 154 anos-luz da Terra, na constelação de Lyra , e tem causado perplexidade entre os cientistas ao emitir uma luz intermitente captada por satélites . As informações são do The Sun.
O sinal foi registrado em março deste ano pelo satélite TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite), da NASA . Desde então, a comunidade científica tem tentado entender o que estaria por trás desse comportamento incomum.
O TOI-1846 b é cerca de duas vezes e meia mais massivo que a Terra, com um lado coberto por vastos oceanos e outro permanentemente voltado para sua estrela, com temperaturas que chegam a 295 °C.
Liderada por Abderahmane Soubkiou, do Observatório Oukaimeden, no Marrocos, a equipe de pesquisadores validou a descoberta com dados de diversos instrumentos terrestres e espaciais. Segundo o estudo, o planeta orbita uma estrela anã vermelha e se encontra na chamada “lacuna de raio”, uma zona de transição entre planetas rochosos e gigantes gasosos.
NASA detecta "Super Terra" que envia sinais misteriosos
Acredita-se que o TOI-1846 b possua uma atmosfera fina, uma espessa camada de gelo subterrâneo e superfície coberta por água líquida.
Embora as condições extremas dificultem a existência de vida como conhecemos, os cientistas não descartam a possibilidade de que outros planetas no mesmo sistema solar possam ser habitáveis.
Para investigar o potencial de vida na região, especialistas planejam aplicar técnicas como o método de velocidade radial e o monitoramento de trânsito, já utilizados em mais de 630 exoplanetas.
Até junho de 2025, a NASA confirmou a existência de 5.926 exoplanetas em 4.419 sistemas planetários (um avanço surpreendente desde a primeira detecção desse tipo de corpo celeste nos anos 1990).
Apesar do progresso, milhares de possíveis exoplanetas ainda aguardam confirmação. Segundo a NASA, vivemos uma era extraordinária, onde a antiga dúvida sobre planetas em outras estrelas foi finalmente respondida com um enorme “sim”.
A missão agora é entender o que, ou quem, pode estar emitindo luzes a bilhões de quilômetros de distância.