Traje da China para ir a Lua
Reprodução/Xinhua
Traje da China para ir a Lua

O sonho de "conquistar a lua" voltou a ser destaque nas agências espaciais de muitos países. Nos próximos anos, além de alcançar o satélite natural , o objetivo é que  astronautas voltem a pisar em solo lunar, algo que não ocorre desde a missão Apollo 17, em 1972.

A China , um dos países líderes nessa nova era da exploração espacial, revelou recentemente seu protótipo de traje espacial em um evento no Centro de Pesquisa e Treinamento de Astronautas. A exibição ocorreu durante o 3º Fórum de Tecnologia, com a participação dos taikonautas (astronautas chineses) Zhai Zhigang e Wang Yaping .

A criação de um traje espacial capaz de suportar as adversidades da superfície lunar é um grande desafio. Após quase cinco décadas sem o uso de trajes espaciais fora dos ambientes de teste, os cientistas estão cautelosos em relação ao que será utilizado nas novas missões.

Perigos da superfície da Lua

O ambiente lunar é extremamente hostil, com temperaturas extremas, vácuo, poeira aderente e riscos de micrometeoritos, exigindo trajes altamente especializados.

Embora os detalhes técnicos do traje chinês não tenham sido divulgados, um vídeo mostrou sua flexibilidade, com os astronautas realizando movimentos como se abaixar, caminhar e subir escadas. O traje aparenta ser inspirado no modelo soviético/russo Orlan, e traz listras vermelhas nos braços e pernas, mas o sistema de suporte à vida não foi demonstrado, possivelmente devido ao seu peso em gravidade terrestre, seis vezes maior que a da Lua.

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Além do horizonte

Os planos espaciais da China são ambiciosos. A Agência Espacial Chinesa (China Manned Space Agency) pretende realizar um pouso tripulado na Lua até o final desta década, com o objetivo de explorar a região próxima ao polo sul lunar, utilizando a nave Mengzhou e o módulo lunar Lanyue . Recentemente, a China completou com sucesso uma missão no Lado Oculto da Lua com a sonda Chang’e 6, que pousou em junho e iniciou a coleta de amostras.

O sucesso da missão no Lado Oculto, uma área desafiadora devido à falta de comunicação direta com a Terra e ao terreno acidentado, é um marco importante para o país asiático. Agora, o próximo grande passo é enviar os primeiros taikonautas ao satélite, consolidando o país como uma potência emergente na exploração espacial.

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