Lago Stechlin, no nordeste da Alemanha, onde foram identificados os fungos
Reprodução/WIKICOMMONS
Lago Stechlin, no nordeste da Alemanha, onde foram identificados os fungos

Cientistas alemães identificaram no Lago Stechlin , no nordeste da Alemanha , micro-fungos  que crescem em alguns plásticos sem nenhuma outra fonte de carbono para se alimentar.

Conforme o jornal português Sic Notícias, a equipe percebeu que alguns deles têm a capacidade de degradar - ou seja, 'comer' - polímeros sintéticos.

Os especialistas consideraram a descoberta uma esperança para o combate do problema ambiental que as toneladas destes resíduos podem gerar.

O estudo analisou 18 tipos de fungos. Destes, quatro se mostraram "famintos" pelos microplásticos. Em especial, a substância do poliuretano, usado para fazer espuma utilizada, por exemplo, na construção civil, poderia ser uma das atingidas.

O comandante do grupo de pesquisa do Instituto Leibniz, Hans-Peter Grossart, considera a capacidade dos fungos de utilizar o plástico para compensar a abundância de carbono no meio-ambiente. Porém, a atividade enzimática destes é fortemente dependente de condições externas, como temperatura ou micronutrientes.

Segundo o Sic Notícias, os cientistas acreditam que os destruidores microbianos de plástico poderiam ser utilizados nas​ estações de tratamento de esgoto ou outras instalações com condições controladas. Entretanto, apenas os fungos não serão capazes de solucionar esse problema.

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