
Um anel de ouro, datado do início do período helenístico (2.300 anos atrás), foi descoberto durante escavações na Cidade de Davi em Jerusalém, gerando entusiasmo na comunidade arqueológica. A descoberta foi feita por Tehiya Gangate, membro da equipe de escavação, que encontrou o anel enquanto peneirava a terra.
O anel está bem preservado e é adornado com uma pedra preciosa (granada vermelha). Foi fabricado martelando finas folhas de ouro sobre uma base de metal. Devido ao seu pequeno diâmetro, acredita-se que tenha sido feito para uma criança. Esta joia reflete a moda do período helenístico, que valorizava o ouro com pedras incrustadas.
A popularidade de ouro aumentou após as conquistas de Alexandre, o Grande, que facilitaram o comércio e o transporte desse bem.
A descoberta do anel, junto com outros ornamentos, contribui para um novo entendimento sobre a natureza e a estatura dos habitantes de Jerusalém no início do período helenístico.
Estes achados indicam que Jerusalém, anteriormente considerada uma pequena cidade provincial, possuía uma economia saudável e um status de elite, com residentes que eram abertos às influências helenísticas.
O anel e outras descobertas recentes serão exibidos ao público em uma conferência organizada pela Autoridade de Antiguidades de Israel, intitulada "Mistérios de Jerusalém".
A conferência ocorrerá no dia 4 de junho, véspera do Dia de Jerusalém, na sede da IAA em Jerusalém.
O professor Yuval Gadot, da Universidade de Tel Aviv, destacou a importância desses achados, que incluem tanto edifícios domésticos quanto públicos.
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