Um observatório da Nasa capturou o momento exato de uma explosão solar de alta intensidade. O registro aconteceu na última terça-feira (28), e a erupção foi classificada com de categoria X, a mais forte na escala de medição.
A explosão no Sol X1.2 foi tão intensa que a radiação solar causou uma ionização na camada superior da atmosfera da Terra, e alguns locais de países como Austrália, Nova Zelândia e nações da Ásia registraram interferência nas frequências de rádio.
As imagens captadas pelo Observatório de Dinâmicas Solares da Agência Espacial Norte-Americana mostram o plasma solar saindo da estrela. Esse fenômeno geralmente acontece quando há mudanças no campo magnético do Sol.
Esta foi a sétima explosão do tipo somente neste ano de 2023. A título de comparação, ao longo de todo o ano de 2022 foram registradas sete erupções que atingiram a categoria X.
O Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica norte-americana (NOAA) informou ainda que o Sol também produziu três erupções moderadas de classe M, um nível abaixo da classe X, na quinta-feira (30).
O Met Office, serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, classifica a atual atividade solar como alta, e a expectativa é que novas erupções do tipo sejam registradas pelo menos até 2025, quando a estrela atingirá o máximo do seu ciclo, e ocorrerá a inversão dos pólos norte e sul do Sol.
As erupções que interferiram nas comunicações da Terra nesta semana viajam na velocidade da luz e geralmente são acompanhadas por ejeções de massa coronal, formadas por rupções de partículas carregadas da atmosfera superior do Sol.
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