Imagem meramente ilustrativa: Parte da atmosfera do planeta é puxada para a estrela e forma o disco de gás em torno dela
ESO/M. Kornmesser
Imagem meramente ilustrativa: Parte da atmosfera do planeta é puxada para a estrela e forma o disco de gás em torno dela


O site Sputniknews divulgou um estudo produzido Amar Deo Chandra e publicado pela revista Royal Astronomical Society que identificou, depois de 26 anos , uma fonte de luz ultrabrilhante de raios-x despertando em duas galáxias anãs que orbitam na Via Láctea : Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães.

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O objeto luminoso chamado RX J0209.6-7427 já havia sido identificado anteriormente em 1993 durante uma erupção que durou seis meses. Ao ressurgir o pulsar de luz foi identificado na Ponte de Magalhães - corrente de gás que une as galáxias de Magalhães.

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Não se sabe ao certo a formação deste objeto, mas fontes apontam que seja "um sistema binário que contém uma estrela de nêutrons e outro astro luminoso raro da classe Be, que é muito quente e gira a enormes velocidades", conforme informações do site. A característica da classe Be impede identificar a natureza da fonte de luz.

O objeto não se manifestava desde 1993, mas a última erupção de luz foi identificada pelo satélite indiano AstroSat em novembro de 2019. As caracterísiticas pouco conhecidas do RX J0209.6-7427 só permitem classificá-lo como fontes de raio-x ultrabrilhante. O curioso é que suas explosões podem ser vistas como pequenos pontos no céu do planeta terra, mas têm um brilho comparável à luminescência de galáxias inteiras.

Como não se sabe ao certo a origem deste destas fontes, elas são compreendidas como " buracos negro s de tamanho médio ou estrelas de nêutrons que absorvem o material de corpos celestes próximos e rodeados por um disco de acreção", como explica a publicação. 


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