Telescópio Espacial James Webb sofrerá ajustes; equipe da Nasa estima integrar elementos óticos e painel do aparelho
Reprodução/Nasa
Telescópio Espacial James Webb sofrerá ajustes; equipe da Nasa estima integrar elementos óticos e painel do aparelho

A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) comunicou na terça-feira (27) que irá adiar o lançamento do Telescópio Espacial James Webb (JWST), que estava previsto para a metade do próximo ano. Segundo a agência, o sucessor do Hubble será enviado ao espaço somente em 2020, já que está perto de exceder o teto de gastos de R$ 26 bilhões, definido pelo congresso americano em 2011.

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Informações do jornal Metro apontaram que, de acordo com o administrador interino da Nasa , Robert Lightfoot, até agora, ao menos R$ 23 bilhões foram investidos no novo telescópio e que, por isso, caso o valor estipulado venha a ser ultrapassado, precisarão de outra autorização do congresso para dar continuidade ao projeto.

Ajustes e proposta

A equipe afirma que o adiamento recente se faz essencial para a realização de ajustes e testes de integração de partes óticas do telescópio, bem como seu escudo térmico, já que foram elaborados separadamente e serão unidos no Northrop Grumman Aerospace Systems , responsável pelo projeto, na Califórnia.

“Grande parte do telescópio está pronta, mas questões levantadas pela integração de elementos do aparelho nos levaram a analisar as coisas com mais cautela. Agora, estamos reforçando os testes para a conclusão desse observatório, que é tão complexo”, disse Lightfoot.

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O administrador também informou que a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA), parceira neste projeto juntamente da Agência Espacial do Canadá, estão equiparando as novas coordenadas para a missão com o foguete Ariane 5, encarregado de levar o telescópio ao espaço.  

Segundo a agência, James Webb tem fortes chances de ser o “sucessor” do Telescópio Espacial Hubble, podendo ser mais potente e eficaz no que se diz respeito à nitidez dos registros. Diferentemente do Hubble, construído para captar a luz de fácil visibilidade, o novato deverá operar na faixa do infravermelho.

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A equipe da Nasa estima que, com as modificações, o telescópio consiga ir mais longe, explorando o passado e os mistérios do universo mais do que qualquer outro aparelho já criado pela humanidade, captando, assim, emissões das primeiras estrelas e galáxias do espaço, formadas há mais de 13,5 bilhões de anos.

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