Superlua acontece quando o período de Lua cheia coincide com aproximação máxima entre a Terra e o satélite; menor distância será registrada às 19:54
Se a noite deste domingo (31) será marcada pelos fogos de artifício em comemoração ao ano novo, a de amanhã (1º) terá no céu um fenômeno da natureza: a Lua estará aparentemente maior e mais brilhante, em decorrência do que chamamos de "Superlua".
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O fenômeno da Superlua acontece quando o período de Lua cheia coincide com a aproximação máxima entre a Terra e o satélite, chamada da perigeu. Essa redução de distância terá seu ponto mais elevado às 19:54 do primeiro dia do ano. Nesse momento, o espaço entre os astros será de 356.565 km. De acordo com informações da Nasa, a distância média costuma ser de 384.400 km.
Apesar de a aproximação máxima acontecer às 19:54, a Lua fica cheia somente à 00:24 do segundo dia de janeiro. Já nesse horário, a distância entre a Terra e o satélite terá aumentado para 356.846 km. Da última vez que o fenômeno aconteceu, em 3 de dezembro deste ano, a distância foi 100km maior do que a que será registrada no próximo dia 1º.
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A diferença de tamanho para uma Lua cheia normal será de cerca de 7%, segundo informações divulgadas pelo site Timeanddate. Já no que diz respeito à "Microlua" – quando acontece a maior distância entre os astros –, o aumento na percepção das dimensões será de 12%.
A ocorrência da Superlua não é tão rara. Ao longo de 2018, haverá ainda outras duas vezes, em 13 de julho e 11 de agosto. Entretanto, não será possível observar o fenômeno, pois, em ambas as oportunidades, o satélite estará no período de Lua nova.
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Com isso, quem perder a Superlua de Lua cheia que acontece neste dia 1º precisará esperar mais de um ano, até o dia 21 de janeiro de 2019, para ter a chance de ver o fenômeno novamente. Para ver uma aproximação tão grande quanto a do início deste ano, a espera será muito mais longa: só em 24 de dezembro de 2026. Portanto, fique atento e não perca a oportunidade de começar 2018 vendo a maior Lua dos últimos tempos.