Segundo o Grupo de Astronomia de Pernambuco, geralmente a chuva de meteoros está associada aos cometas
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Segundo o Grupo de Astronomia de Pernambuco, geralmente a chuva de meteoros está associada aos cometas

Nas madrugadas de sábado (21) e de domingo (22), os céus brasileiros se iluminarão com uma chuva de meteoros "especial", fenômeno chamado pelos astrônomos de Orionídeos.

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O evento, cujo nome vem da constelação de Orion, será, como nos anos anteriores, um dos mais visíveis para o Hemisfério Sul. Duas vezes por ano, sendo a primeira em maio e a segunda em outubro, passam pela Terra detritos do famoso cometa Halley, que entram na atmosfera do planeta com uma grande velocidade, criando assim uma bela chuva de meteoros .

Segundo o Grupo de Astronomia de Pernambuco, geralmente as chuvas de meteoros estão associadas aos cometas, pois esses corpos celestes deixam para trás de suas trajetórias uma faixa de detritos. Esses detritos acompanham a mesma órbita do cometa, e assim, a Terra, ao orbitar o Sol, pode cruzar essa faixa de detritos. Sendo assim, esse fenômeno ocorre quando esses fragmentos cometários se chocam com a atmosfera do planeta.

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Observando o fenômeno

O melhor horário para observar as "estrelas cadentes” será entre as 2h e 3h da manhã, quando poderão ser vistas, em média, 20 e 25 meteoros por hora. Diferente de outras chuvas de meteoros, os  Orionídeos possuem uma atividade de máximo constante. Sendo assim, as noites de 21 e 22 de outubro possuem atividade intensa semelhante.

Neste ano, a Lua não interferirá na observação do fenômeno de Orionídeos. Pois a Lua estará na fase crescente, com pequena fração iluminada. Com isso, a Lua só clareará a atmosfera no início da noite, ou seja, fora do horário que é recomendado para a observação dos Orionídeos. O tempo nublado em algumas regiões do País pode atrapalhar e até impedir a visão do fenômeno.

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É importante procurar um local escuro, ou preferencialmente estar afastado das luzes artificias dos centros urbanos. Assim, você evita o ofuscamento causado pela poluição luminosa (PL), a qual dificulta a observação dos meteoros no céu. O último pico da chuva de meteoros Orionídeos aconteceu em 2006. O fenômeno será transmitido ao vivo pelo Grupo de Astronomia de Pernambuco.

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