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Reprodução/Wikipedia

Lucio Malfoy é um dos vilões de Harry Potter, e foi homenageado por biólogo fã da saga

Um biólogo da Nova Zelândia precisava nomear uma nova espécie de vespa descoberta, chegando à conclusão de que nada seria melhor do que homenagear um dos vilões mais conhecidos em todo o mundo: Lucio Malfoy, um dos arqui-inimigos do bruxo “Harry Potter”.

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A nova espécie de vespa descoberta, nomeada Lusius malfoyi , é uma das mais de três mil espécies de insetos encontradas na Nova Zelândia. O pesquisador da Universidade de Auckland, Tom Saunders, conta que leu o primeiro livro da saga “Harry Potter” quando tinha apenas 10 anos, e desde então se sente inspirado pela mágica história escrita por J. K. Rowling. Assim, decidiu nomear sua descoberta científica em homenagem a uma das personagens, o bruxo da casa Sonserina Lucio Malfoy

 “As pessoas veem as vespas como vilãs, como ‘malvadas’. Mas a verdade é que a vasta maioria das espécies é neutra ou benéfica sob o ponto de vista do ser humano. Assim como Lucius Malfoy foi perdoado após se separar do grupo de aliados de Voldermort, estou pedindo perdão em nome das vespas a fim de restauras sua reputação como interessantes, criaturas importantes”, contou o cientista à CNN .

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Na história, Lucio é pai de Draco Malfoy, sendo representado pela autora britânica como uma figura maligna, responsável por abrir a Câmara Secreta que guarda o Basilisco, no segundo livro da série. Também é um dos principais comensais de Lord Voldemort, tentando de forma bastante ativa remover Albus Dumbledore de seu cargo como diretor da escola de Hogwarts. Mas, nos últimos momentos, Malfoy se desvincula do exército de Voldemort para salvar sua própria família.

Atenção aos insetos!

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Reprodução/University of Auckland

Saunders disse que espera que Lusius malfoyi possar funcionar como “cartaz”, chamando atenção a criaturas pouco conhecidas

Com o apoio do Centro da Biodiversidade e da Biossegurança da Universidade de Auckland, Saunders afirma que deseja chamar atenção às espécies de insetos que a Nova Zelândia pode estar perdendo aos poucos. “Há mais espécies de vespas parasitas do que peixes, répteis, anfíbios, pássaros e mamíferos somados. Elas costumavam ser um controle às pestes não só aqui, mas também no mundo todo; pestes que requerem muito dinheiro e pesticidas para serem combatidas”, pontua.

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Das 30 mil espécies de vespas atualmente conhecidas pela humanidade, a maioria é de criaturas solitárias não picantes, realizando muito mais do que o controle dos danos causados pelas populações de pragas, segundo a National Geographic. Vespas parasitoides nativas, como a descoberta por Saunders, não picam ou vivem em colônias.

"O grande problema é a falta de dados", diz Saunders. "Nós não sabemos quais as espécies que temos, quantas podem existir ou quais são as espécies hospedeiras , para que elas não possam ser incluídas no planejamento de conservação. Se não colocarmos mais recursos em sua taxonomia, podemos estar em perigo de perder espécies de vespas sem mesmo saber disso”, defende. Para finalizar, o biólogo disse que espera que a vespa nomeada em homenagem a Lucio Malfoy possar funcionar como “cartaz”, chamando atenção a criaturas pouco conhecidas.

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