Enel, distribuidora de energia
Enel/Divulgação
Enel, distribuidora de energia

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira (17) que a Enel disponibilizou apenas 30 equipes para atender às solicitações da população depois do apagão de energia provocado por um temporal na noite da última sexta-feira (11). No entanto, segundo informações do portal UOL, o próprio prefeito admitiu não ter como comprovar a informação.

A concessionária de energia negou a informação e garantiu ter mandado às áreas afetadas ao menos 800 equipes. E em reunião nesta quinta-feira (17) com representantes da Prefeitura, do governo do Estado e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a empresa prometeu manter entre 700 e 1.200 equipes nas ruas, como parte do plano de contingência para mitigar efeitos danos gerados pelas fortes chuvas previstas para este final de semana em São Paulo.

Nunes, no entanto, afirmou que é “muito difícil” acreditar na empresa. Em seguida, declarou, ao ser questionado se as providências da Enel seriam suficientes: "Só não tenho como comprovar [a informação sobre número de equipes]. Por isso vou colocar câmeras nas garagens, para pegar as placas”.

O presidente da Enel, Guilherme Lencastre, por sua vez, revisou os números e afirmou que 3,1 milhões de clientes foram afetados pelo apagão, em vez dos 2,1 milhões divulgados inicialmente. E garantiu também que a crise do apagão se encerrou, apesar de 36 mil clientes ainda estarem sem luz, número considerado normal pela distribuidora de energia.

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