Wellington confessou ter matado a própria filha
Reprodução/Twitter
Wellington confessou ter matado a própria filha

Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi preso em São Paulo suspeito de matar a própria filha, de 18. Ele confessou o crime à polícia e disse que dormiu com o cadáver em seu apartamento. A motivação do crime seria a de atingir a ex-mulher, mãe da jovem, de quem o criminoso havia se separado recentemente.

A prisão ocorreu na última terça-feira (26). Na quarta (27) a Justiça decretou, em audiência de custódia, prisão por tempo indeterminado. Wellington contou à polícia que estava em casa, no bairro da Bela Vista, região central da capital paulista, bebendo com a filha, identificada como Rayssa Santos da Silva Rosas.

A jovem havia ido visitar o pai no domingo (24). Os dois teriam se desentendido e, segundo a corporação, ele teria ido “para cima” dela porque a jovem ficou do lado da mãe na separação. As informações são do Metrópoles.

O homem confessou que esganou a filha até a morte e que foi dormir em seguida, com o cadáver no apartamento para, segundo a investigação, conseguir colocar o corpo em uma caixa. O transporte do cadáver, feito com a ajuda de um carrinho de mudança, foi flagrado por uma câmera de monitoramento (imagem no topo do texto).

No depoimento, o confesso também afirmou ter contratado um homem, em situação de rua, para que fosse até um posto de combustíveis comprar etanol e, em seguida, incendiar o corpo de Rayssa. O criminoso teria pago a quantia de R$ 10 para o homem realizar o serviço.

O corpo da jovem foi encontrado carbonizado, dentro de um vão, em uma rua que dá acesso à Avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas da região onde aconteceu o crime.


Ficha criminal

O assassinato da própria filha não foi o primeiro crime de Wellington. O homem já havia sido preso e condenado por roubos e tráfico de drogas. Ele ainda chegou a ser detido por uma tentativa de homicídio, mas o caso foi arquivado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

A primeira passagem pela polícia é de 2007. Cerca de 10 anos depois, ele conseguiu o direito de responder aos crimes em liberdade, mas acabou preso novamente. Em abril do ano passado, o criminoso voltou a obter o direito de responder em liberdade ao restante de suas penas, que somadas resultam em 18 anos.

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