Passageiros aguardam no embarque da estação Palmeiras-Barra Funda, linha 3 do Metrô, durante a greve dos metroviários em São Paulo
Fernando Frazão/Agência Brasil - 23/03/2023
Passageiros aguardam no embarque da estação Palmeiras-Barra Funda, linha 3 do Metrô, durante a greve dos metroviários em São Paulo

A greve unificada de funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deverá encerrada à 0h desta quarta-feira (29) , segundo confirmado por representantes dos sindicatos. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se uniu às categorias. 

De acordo com a TV Globo, durante uma entrevista coletiva realizada no início da tarde, porta-vozes dos grevistas declararam que a paralisação se estenderá por 24 horas, contando a partir desta terça-feira (28).  Um ato em frente à Assembleia Legislativa do estado (Alesp), começou às 15h, horário em que está agendada uma audiência para discutir o Projeto de Lei que propõe a privatização da Sabesp.

A paralisação desta quarta-feira (28) é a terceira desde outubro e é mais uma tentativa dos sindicatos de impedir o plano de terceirização dos serviços e a privatização das estatais, consideradas as três maiores empresas públicas de São Paulo.

Outras categorias, como profissionais da educação da rede estadual e funcionários da Fundação Casa também decidiram aderir ao movimento para reivindicar mais investimento em educação.

Apesar da paralisação, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que as greves no setor de transportes não vão parar o plano de privatizações no estado de São Paulo . "Nós defendemos as privatizações como forma de trazer investimentos para o Estado de São Paulo. Essa posição foi vitoriosa. Estamos seguindo a campanha", afirmou em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.


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