Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo
Edson Lopes Jr/Secom
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou nesta terça-feira (3) a greve dos metroviários da capital , que paralisaram o serviço por 24 horas por serem contrários à privatização das linhas, proposta pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

Nunes disse que não se opõe à privatização, desde que seja comprovado o benefício à população, e criticou os manifestantes. 

"Estou indignado com o que estão fazendo. O radicalismo prejudicando milhões de trabalhadores", afirma o prefeito. "Acompanhei desde cedo, por uma manifestação ilegal, e ver todo esse sofrimento das pessoas deixa a gente revoltado."

O prefeito culpou o PSOL pela greve, partido do seu principal adversário nas eleições do próximo ano, Guilherme Boulos. 

"Vale tudo para colocar em prática o radicalismo, até prejudicar milhões de trabalhadores que foram vítimas com a greve. E não para por aí, o radicalismo inclusive descumpriu decisão judicial que determinou a manutenção das linhas nos horários de pico e não cumpriram. Esse é o PSOL, o partido do caos", disparou o prefeito.

Boulos, nas redes sociais, se posicionou ao lado dos manifestantes e criticou a intransigência do governo paulista. 

"A intransigência do governo de SP é a grande responsável pela greve de hoje no Metrô/CPTM. Os trabalhadores propuseram em juízo liberar as catracas em vez da paralisação, para não prejudicar os usuários. O Governo Estadual recusou a proposta. Apostou no conflito e não no diálogo", escreveu Boulos.

 Na noite desta terça (3), os trabalhadores do metrô, da CPTM e da Sabesp decidiram encerrar a greve. Os serviços das linhas está normalizado, no entanto, a linha 9, privatizada, segue sem operar devido a uma falha no sistema. 

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