Osil Guedes era dono de uma empresa de reciclagem
Reprodução - 08.05.2023
Osil Guedes era dono de uma empresa de reciclagem

Eliaquim Vicente Guedes , irmão do homem de 49 anos morto após ser alvo de fake news em Guarujá, no litoral de Sao Paulo, afirmou que o caso "não vai ficar assim" e que, apesar de ele e a família estarem sem dormir desde a tragédia, eles querem justiça.

Osil Vicente Guedes perdeu a vida após ser espancado até a morte em Guarujá, cidade localizada no litoral paulista. Ele foi acusado falsamente de roubar uma motocicleta e linchado no meio da rua.

Osil não possuía histórico criminal, era proprietário de uma empresa de reciclagem na região e deixa um filho de nove anos de idade.

Testemunhas relataram à Polícia Militar que as agressões começaram após a expressão "pega ladrão" ser proferida por um dos suspeitos. A 'informação foi o estopim para a agressão. O homem foi agredido por pessoas no meio da rua, que o espancaram com capacetes e pedaços de madeira.

“Eu não consigo nem falar, tá ligado? Todo mundo tá ruim. Da família toda aqui, ninguém está conseguindo nem falar. Nem dormir. A gente não está nem dormindo. Tá todo mundo em cima de remédio aqui. Ele é querido demais”, disse o irmão da vítima, que mora em Pernanbuco, ao jornal Metrópoles.

“Isso não vai ficar assim. A gente quer Justiça", afirmou Eliaquim.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que um irmão da vítima já prestou depoimento sobre o caso, mas não revelou sua identidade.

Inicialmente, o caso foi registrado como "lesão corporal" no 2º Distrito Policial (DP) de Guarujá, porém, após o falecimento de Osil, foi alterado para "homicídio" .

O proprietário da motocicleta descreveu Osil à polícia como um indivíduo "trabalhador" e "não envolvido em confusões".

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!