Na madrugada desta sexta-feira (24), o Metrô de São Paulo apresentou uma nova proposta ao Sindicato dos Metroviários para que a greve, que teve início na quinta-feira (23), seja encerrada e haja o retorno de 100% do efetivo às atividades.
Segundo a companhia, a votação dos metroviários deve ocorrer em assembleia do Sindicato, às 7h, e a expectativa do Metrô é que o serviço possa ser totalmente reestabelecido aos usuários de todas as linhas.
A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.
Por meio de uma nota na quarta-feira (22), o Metrô afirmou que empenhava esforços para atender os pleitos do sindicato, mas que a realidade econômica da companhia "não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento".
Entenda a paralisação
Os sindicalistas paralisaram os trabalhos exigindo o pagamento de abonos salariais de Participação nos Resultados referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022.
Os metroviários pedem a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, além do fim das terceirizações e a abertura de concurso público para cargos no Metrô.
Primeiro dia de greve
Após a greve se iniciar durante a madrugada de quinta-feira (23), o dia foi marcado por estações de metrô fechadas, ônibus lotados, caos nos trens da CPTM e preços de viagens por aplicativo a preços exorbitantes.
Dezenas de passageiros relataram terem sido surpreendidos pela greve e estarem com dificuldade para chegar no trabalho.
Além disso, por conta do rodízio de veículos suspenso, a capital paulista enfrentou um trânsito caótico. Durante o período da manhã, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 846 km de congestionamento – recorde do ano para o horário.
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